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[Teoria] Como funcionam as akuma no mi?

A teoria a seguir têm como pano de fundo a “teoria dos 9 reinos”. Se você não sabe o que é a “teoria dos reinos”, veja primeiro a respeito aqui. Este é um dos maiores mistérios de One Piece e se você leu minha teoria sobre a genética em One Piece e a teoria dos 9 mundos, esta teoria é pra você. Nosso ponto de partida é uma raça de demônios presentes em um dos 9 mundos. Para sobreviver, uma espécie precisa se perpetuar de alguma forma. O caminho mais comum é a reprodução. Talvez seja através desse processo que surgem a grande maioria das raças de One Piece, da mistura entre as raças oriundas dos outros reinos e os humanos e ao longo do tempo essa miscigenação foi fazendo com que as raças nascidas no planeta fossem perdendo cada vez mais as características originais e se aproximando dos humanos. Esta raça de demônios pode estar relacionada ou não à raça dos Oni, podendo ser originalmente vertentes diferentes de um mesmo gênero, mas espécies diferentes. Isso potencializa que os Oni tenham conseguido se reproduzir e os demônios não. Então, numa busca por sobrevivência, os demônios descobrem a capacidade de se ligar a uma propriedade inerente e presente em todos os seres vivos: a energia vital, conhecida como haki. Haki nos é descrito como uma energia misteriosa ou pouco compreendida, presente em todo ser vivo, mas que pouquíssimas pessoas conseguem controlar. É um conceito semelhante à ideia de Ki, ou Chi, que é uma energia interior presente em todos os praticantes de artes marciais, seja em termos filosóficos ou poéticos. Dentro de algumas artes marciais, a antecipação de um ataque é a leitura da aura, ou seja, a energia que circunda o adversário. Mas voltemos a One Piece, segundo essa lógica, esse grupo de demônios conseguiria a perpetuação da espécie ao se ligar a esta energia. Porém, como nada na vida é de graça, para que esta ligação fosse vantajosa para ambas as partes, os demônios permitiriam que aqueles que se ligassem a ele tivessem acesso e controle dos poderes da espécie, gerando uma relação de Protocooperação, isto é, uma relação onde ambas as espécies se beneficiam. Os demônios teriam alimento (a energia do haki) e um hospedeiro, enquanto os usuários teriam acesso aos seus poderes. Porém, isso só garantiria a sobrevida da espécie enquanto seu hospedeiro estivesse vivo. Os demônios então percebem que as frutas são hospedeiros transitórios perfeitos, pois detém energia orgânica suficiente para uma sobrevida enquanto trocam de hospedeiros após a morte do hospedeiro anterior. É por isso que ao comer uma Akuma no mi, os usuários reclamam que tem gosto de “merda”. Por que toda a energia vital, ou orgânica da fruta já foi utilizada para abastecer o demônio que nela vive. Aqui cabem dois poréns… A sobrevivência dos demônios por este método se fez necessária porque o planeta é rico em água salgada, e esta água produz uma energia capaz de enfraquecer os demônios. Consequentemente, a mesma energia acaba por diminuir a ligação com o usuário e o enfraquece ao ponto de ele não conseguir nadar. Outro ponto a ser levado em consideração, é que cada demônio só consegue se transferir para um tipo único de fruto, por isso ele tenta desesperadamente se transferir para aquele determinado fruto que estiver mais próximo do hospedeiro morto. Isso explica os dizeres de que “quando um akumado morre, uma akuma no mi com os mesmos poderes surge em alguma parte do mundo”. Isso acontece porque o demônio precisa se ligar com um tipo específico de fruta (por exemplo, se for maçã, tem que ser maçã, não pode ser banana), por tanto ele se liga com a fruta mais próxima, mesmo que a fruta esteja a centenas ou milhares de km dele. Levando em consideração a sazonalidade de algumas frutas, essa distância pode ser ainda maior. Vegapunk descobre a ligação entre a energia do haki e as akuma no mi e descobre que objetos pessoais muito próximos de uma pessoa poderiam concentrar parte de seu haki (em grandes quantidades, poderiam até enegrecer ou carregar permanentemente a energia de seu dono), por tanto seria possível transmitir esses demônios para estes objetos desde que seus demônios lhe conferissem habilidades de transformação em seres vivos. É por esta razão que todos os objetos akumados são objetos pessoais (espada de Spandam, ou canhão de Mr. 4) que receberam habilidades de zoans (elefante e cão, respectivamente). Vegapunk percebe que a ligação entre demônio e usuário ocorre em nível celular e genético, ao qual ele chama de fator de linhagem. Dessa forma, ao estudar os genes e cloná-los, é possível reproduzir sua habilidade. Outro ponto importante é que, em tese, um demônio normalmente passa por uma fruta durante a transição de hospedeiros, mas isso não é uma regra. Em casos específicos e inusitados, isso pode não acontecer. Por exemplo, Lilin literalmente comeu Carmel e Lilin herdou seus poderes. Como explicar isso, simples: Carmel morre engolida por Lilin, e o demônio está dentro do organismo de Lilin, sendo naturalmente atraída pelo seu haki, ou sua energia vital, se assim preferir chamar. Dessa forma, ela não precisa passar pelo processo de transição passando pela fruta. Mas voltando um pouco no tempo, em um momento onde o conhecimento científico era pouco, esses seres vivos (que muito se assemelham a vírus por comportamento) começaram a aparecer no mundo, gerando algumas lendas com elas. Uma delas é a de que não se poderia comer duas akuma no mi. Isso de fato é verdade, pois um corpo normal apresenta uma quantidade muito específica e única de haki, bastante para sobrevivência de apenas um demônio. Estamos falando de um corpo normal. Teach é dono de um corpo descrito como anormal e desde pequeno demonstra a capacidade de não dormir, além da fatídica teoria de três personalidades, que não é o foco desta teoria, então vamos focar. Ele, no mínimo, possui uma quantidade insana de haki (energia vital), o que o torna um corpo propício para ter mais de uma akuma no mi. Outro fator importante é que por ser usuário da Yami Yami no mi, ele talvez tenha tido a capacidade de atrair o demônio da Gura Gura no mi logo após a morte de seu usuário para seu corpo, se tornando o primeiro e até agora único usuário de duas (ou mais) akuma no mi da história. Em outras palavras, desconsiderando a teoria das personalidades, Teach reunia condições únicas que o possibilitaram obter os poderes de Barba Branca. O que seria então o despertar? O despertar nada mais é do um último recurso, sobre a qual o usuário ou hospedeiro quantidades imensas de haki para despertar o demônio(que na relação de protocooperação estaria em estado de hibernação ou suspensão parcial de consciência), dessa forma liberando mais poder ao hospedeiro. Em determinados casos, ao liberar demasiada quantidade de energia, o hospedeiro pode perder o controle de seu corpo devido ao aumento expressivo de poder e habilidades. São os chamados TOTALMENTE DESPERTOS, como os guardas de Impel Down, Minotauros, Minocoala e os outros. Como cada demônio tem uma habilidade específica, ao despertarem, suas habilidades são acentuadas da seguinte forma: Paramecias: extravasam suas habilidades, tornando o espaço exterior ao corpo do usuário como uma espécie de extensão do corpo do mesmo. (Ex: Ito Ito no mi de Dofla) Zoans: Aumentam de maneira assustadora as propriedades animalescas, capacidades físicas e instintivas do animal ao qual o usuário se transforma. (Ex: os guardas de impel Down) Logias são um caso específico. Ainda não nos foi mostrado um logia sequer que tenha sido classificado como desperto. Mas, especulando através de possibilidades, Logias seriam capazes de criar em seus corpos um espaço físico repleto do elemento que têm domínio, sendo assim, poderiam instigar seus próprios poderes a níveis alarmantes. (Ex: Sakazuki e Ace poderiam, por exemplo, concentrar uma quantidade absurda de seus elementos em seus corpos, elevando seus poderes a níveis inimagináveis).



 
 
 

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